sábado, 15 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
100 melhores discos da música brasileira
Número | Título | Lançamento | Artistas |
---|---|---|---|
1 | Acabou Chorare | 1972 | Novos Baianos |
2 | Tropicalia ou Panis et Circencis | 1968 | vários artistas |
3 | Construção | 1971 | Chico Buarque |
4 | Chega de Saudade | 1959 | João Gilberto |
5 | Secos & Molhados | 1973 | Secos & Molhados |
6 | A Tábua de Esmeralda | 1974 | Jorge Ben |
7 | Clube da Esquina | 1972 | Milton Nascimento & Lô Borges |
8 | Cartola | 1976 | Cartola |
9 | Os Mutantes | 1968 | Os Mutantes |
10 | Transa | 1972 | Caetano Veloso |
11 | Elis & Tom | 1974 | Elis Regina e Tom Jobim |
12 | Krig-ha, Bandolo! | 1973 | Raul Seixas |
13 | Da Lama Ao Caos | 1994 | Chico Science & Nação Zumbi |
14 | Sobrevivendo no Inferno | 1998 | Racionais MC's |
15 | Samba Esquema Novo | 1963 | Jorge Ben |
16 | Fruto Proibido | 1975 | Rita Lee&Tutti Frutti |
17 | Racional Vol. 1 | 1975 | Tim Maia |
18 | Afrociberdelia | 1996 | Chico Science & Nação Zumbi |
19 | Cabeça Dinossauro | 1986 | Titãs |
20 | Fa-Tal - Gal A Todo Vapor | 1971 | Gal Costa |
21 | Dois | 1986 | Legião Urbana |
22 | A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado | 1970 | Os Mutantes |
23 | Coisas | 1965 | Moacir Santos |
24 | Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura | 1967 | Roberto Carlos |
25 | Tim Maia | 1970 | Tim Maia |
26 | Expresso 2222 | 1972 | Gilberto Gil |
27 | Nós Vamos Invadir sua Praia | 1985 | Ultraje a Rigor |
28 | Roberto Carlos | 1971 | Roberto Carlos |
29 | Os Afro-Sambas | 1966 | Baden Powell e Vinícius de Moraes |
30 | A Dança da Solidão | 1972 | Paulinho da Viola |
31 | Os Tremendões | 1970 | Erasmo Carlos |
32 | Pérola Negra | 1973 | Luiz Melodia |
33 | Caymmi e Seu Violão | 1959 | Dorival Caymmi |
34 | Lóki? | 1974 | Arnaldo Baptista |
35 | Estudando o Samba | 1976 | Tom Zé |
36 | Falso Brilhante | 1976 | Elis Regina |
37 | Caetano Veloso | 1968 | Caetano Veloso |
38 | Maria Fumaça | 1977 | Banda Black Rio |
39 | Selvagem? | 1986 | Os Paralamas do Sucesso |
40 | Legião Urbana | 1985 | Legião Urbana |
41 | Meus Caros Amigos | 1976 | Chico Buarque |
42 | Bloco do Eu Sozinho | 2001 | Los Hermanos |
43 | Refazenda | 1975 | Gilberto Gil |
44 | Mutantes | 1969 | Os Mutantes |
45 | Raimundos | 1994 | Raimundos |
46 | Chaos A.D. | 1993 | Sepultura |
47 | João Gilberto | 1973 | João Gilberto |
48 | As Aventuras da Blitz | 1982 | Blitz |
49 | Tim Maia Racional Vol 2 | 1976 | Tim Maia |
50 | Revolver | 1975 | Walter Franco |
51 | Clara Crocodilo | 1980 | Arrigo Barnabé |
52 | Cartola | 1974 | Cartola |
53 | Novo Aeon | 1975 | Raul Seixas |
54 | Refavela | 1977 | Gilberto Gil |
55 | Nervos de Aço | 1973 | Paulinho da Viola |
56 | Amoroso | 1977 | João Gilberto |
57 | O Concreto já Rachou | 1986 | Plebe Rude |
58 | Composer Of Desafinado Plays | 1963 | Tom Jobim |
59 | Canção do Amor Demais | 1958 | Elizeth Cardoso |
60 | Gil & Jorge: Ogum, Xangô | 1975 | Gilberto Gil e Jorge Ben |
61 | Força Bruta | 1970 | Jorge Ben |
62 | MM | 1989 | Marisa Monte |
63 | Milagre dos Peixes | 1973 | Milton Nascimento |
64 | Show Opinião | 1965 | Vários Artistas |
65 | Nelson Cavaquinho | 1973 | Nelson Cavaquinho |
66 | Cinema Transcendental | 1979 | Caetano Veloso |
67 | África Brasil | 1976 | Jorge Ben |
68 | Ventura | 2003 | Los Hermanos |
69 | Samba Esquema Noise | 1994 | Mundo Livre S/A |
70 | Getz/Gilberto | 1963 | João Gilberto, Stan Getz e Tom Jobim |
71 | Noel Rosa e Aracy de Almeida | 1950 | Aracy de Almeida |
72 | Jardim Elétrico | 1971 | Os Mutantes |
73 | Ângela Rô Rô | 1979 | Ângela Rô Rô |
74 | Õ Blésq Blom | 1989 | Titãs |
75 | Tim Maia | 1971 | Tim Maia |
76 | A Bad Donato | 1970 | João Donato |
77 | Canções Praieiras | 1954 | Dorival Caymmi |
78 | Gilberto Gil | 1968 | Gilberto Gil |
79 | Álibi | 1978 | Maria Bethânia |
80 | Gal Costa | 1969 | Gal Costa |
81 | Psicoacústica | 1988 | Ira! |
82 | O Inimitável | 1968 | Roberto Carlos |
83 | Matita Perê | 1973 | Tom Jobim |
84 | Qualquer Coisa | 1975 | Caetano Veloso |
85 | Jovem Guarda | 1965 | Roberto Carlos |
86 | Beleléu, Leléu, Eu | 1980 | Itamar Assumpção e Banda Isca de Polícia |
87 | Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão | 1994 | Marisa Monte |
88 | Nada como um Dia após o Outro Dia | 2002 | Racionais MC's |
89 | Meio Desligado | 1994 | Kid Abelha |
90 | Quem é Quem | 1973 | João Donato |
91 | Cantar | 1974 | Gal Costa |
92 | Wave | 1967 | Tom Jobim |
93 | Lado B Lado A | 1999 | O Rappa |
94 | Vivendo e Não Aprendendo | 1986 | Ira! |
95 | Doces Bárbaros | 1976 | Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia |
96 | A Sétima Efervescência | 1997 | Júpiter Maçã |
97 | Araçá Azul | 1973 | Caetano Veloso |
98 | Elis | 1972 | Elis Regina |
99 | Revoluções por Minuto | 1985 | RPM |
100 | Circense | 1980 | Egberto Gismonti |
Caetano Veloso - Qualquer Coisa - 1975
84º Ranking Rolling Stones Magazine
Faixas
- Qualquer coisa (Caetano Veloso)
- Da maior importância (Caetano Veloso)
- Samba e amor (Chico Buarque)
- Madrugada e amor (José Messias)
- A tua presença morena (Caetano Veloso)
- Drume Negrinha (Drume negrita) (Ernesto Grenet)
- Jorge de Capadócia (Jorge Ben)
- Eleanor Rigby (McCarney, Lennon)
- For No One (McCartney, Lennon)
- Lady Madonna (McCartney, Lennon)
- La flor de la canela (Chabuca Granda)
- Nicinha (Caetano Veloso)
Kid Abelha - Meio Desligado - 1995
89º Ranking Rolling Stones Magazine
1. Deus (Apareça na televisão)
2. Alice (Não me escreva aquela carta de amor)
3. Gosto de ser cruel
4. Como eu quero
5. Porque não eu
6. Seu espião
7. Eu tive um sonho
8. O beijo
9. Cristina
10.No meio da rua
11.Nada por mim
12.Grand' hotel - Introdução
13.Grand' hotel
14.Solidão que nada
15.Canário do reino
1. Deus (Apareça na televisão)
2. Alice (Não me escreva aquela carta de amor)
3. Gosto de ser cruel
4. Como eu quero
5. Porque não eu
6. Seu espião
7. Eu tive um sonho
8. O beijo
9. Cristina
10.No meio da rua
11.Nada por mim
12.Grand' hotel - Introdução
13.Grand' hotel
14.Solidão que nada
15.Canário do reino
Meio Desligado é o segundo álbum ao vivo da banda brasileira de pop rock Kid Abelha e Os Abóboras Selvagens, posteriormente conhecidos apenas como Kid Abelha, lançado originalmente em 1994 pela Warner Music. O álbum vendeu certa de 600 mil cópias, ganhando disco de platina duplo pela ABPD, sendo o disco que mais vendeu da banda até aquele momento e marcando o sucesso da canção "Solidão Que Nada"
Foi o primeiro acústico da banda.
Acontece uma certa renovação do público da banda. O disco atinge uma vendagem extraordinária, ganhando o primeiro duplo de platina. Traz uma versão meio mística de Deus (Apareça na Televisão); deliciosas versões românticas para Alice (Não Me Escreva Aquela Carta de Amor), Seu Espião, Porque Não Eu? e Gosto de Ser Cruel, com bastante violão e piano; No Meio da Rua vem com uma versão meio country; três regravações, sendo elas Canário do Reino, Cristina (de Tim Maia) e Solidão Que Nada (de Cazuza). Também os sucessos Grand' Hotel, Como Eu Quero e Eu Tive um Sonho preenchiam o disco. Apesar de ser um disco acústico gravado ao vivo, não teve versão em home vídeo. É o último trabalho da banda lançado em LP.
Plebe Rude - O Concreto já rachou - 1986
57º Ranking Rolling Stones Magazine
1 Até quando esperar
(André X, Gutje, Philippe Seabra)
(André X, Gutje, Philippe Seabra)
2 Proteção
(Philippe Seabra)
(Philippe Seabra)
3 Johnny vai à guerra [Outra vez]
(Plebe Rude)
(Plebe Rude)
4 Minha renda
(Philippe Seabra, Plebe Rude)
(Philippe Seabra, Plebe Rude)
5 Sexo e karatê
(André X, Jander Bilaphra)
(André X, Jander Bilaphra)
6 Seu jogo
(André X, Gutje, Philippe Seabra, Jander Bilaphra)
(André X, Gutje, Philippe Seabra, Jander Bilaphra)
7 Brasília
(Plebe Rude)
(Plebe Rude)
O Concreto Já Rachou foi o primeiro álbum gravado pela banda brasileira de punk rock Plebe Rude.
Lançado como um mini LP contendo sete faixas e produzido por Herbert Vianna integrante da banda Os Paralamas do Sucesso. Comercialmente, é o álbum mais bem sucedido da banda, alcançando disco de ouro com cerca de 200.000 cópias.
Contém músicas que fizeram grande sucesso nas rádios como "Até Quando Esperar" e "Proteção". É considerado um dos melhores discos do rock brasileiro. Um exemplo disso é que este álbum está na lista dos 100 melhores discos da música brasileira, feita pela revista Rolling Stone, ficando em 57º lugar. O álbum é executado por inteiro na maioria dos shows da banda. Isso deve-se ao fato do LP apresentar apenas 7 músicas.
Recentemente, o álbum foi relançado ao lado do primeiro disco da Legião Urbana, também de 1985 e do primeiro álbum do Capital Inicial, de 1986.
Plebe Rude
Banda de rock formada em 1981 em Brasília (Phillipe Seabra, guitarra e voz; Jander Ribeiro, guitarra; André X, baixo; Gultje, bateria), começou se destacando no meio punk-rock por volta de 1982, em uma época em que a efervescência roqueira da capital federal era grande.
Mais tarde foram para São Paulo, onde tocaram com Ira e para o Rio, onde dividiram palco com Paralamas do Sucesso e Legião Urbana. O primeiro álbum, o mini LP "O Concreto Já Rachou", de 1986, lançou a banda com sucesso. Incluía as faixas "Até Quando Esperar", "Proteção" e "Johnny Vai à Guerra". Depois de mais dois discos lançados nos anos 80 ("Nunca Fomos Tão Brasileiros" e "Plebe Rude III"), separaram-se por um tempo e voltaram a tocar juntos na década de 90, quando os três primeiros discos foram relançados em CD, numa caixa intitulada "Portfolio".
Em 2000 lançam "Enquanto a Trégua Não Vem" um CD ao vivo com músicas inéditas e velhos sucessos. Neste ano, a Plebe Rude, conforme prometido naquela volta temporária, lançou o CD em várias capitais e se juntou poucas vezes ao ano para shows esporádicos.
Mas só em 2003 que Philippe Seabra e André X, fundadores da Plebe Rude, resolveram que era a hora da banda voltar de vez. Em 2004 chamaram o Clemente - vocalista e guitarrista da banda irmã da Plebe em SP, Os Inocentes - e o baterista de Brasília, o ex-Maskavo Txotxa. O novo disco, intitulado "R ao contrário", está em fase de finalização.
Arnaldo Baptista - Loki - 1974
34º Ranking Rolling Stones Magazine
01- Será que eu vou virar bolor |
02- Uma pessoa só |
03- Não estou nem aí |
04- Vou me afundar na lingerie |
05- Honky tonky (patrulha do espaço) |
06- Cê ta pensando que eu sou loki |
07- Desculpe |
08- Navegar de novo |
09- Te amos podes crer |
10- É fácil |
Foi lançado em 1974 depois de um suposto ataque nervoso e é considerado um dos melhores álbuns dos anos 70. O álbum expressa sua angústia perante a sociedade pós-contemporânea, unida à análise de sufocantes aspectos da humanidade: solidão, drogas, sexo e até óvnis.
Nesse álbum seminal, Arnaldo Baptista expõe de forma pungente - e até mesmo ressentida, a despeito de seu enorme talento - sua infelicidade, decepção e arrependimento; Devastado pelo divórcio com Rita Lee, Arnaldo realiza algumas de suas composições mais inspiradas e melancólicas, no que seria uma espécie de último lampejo criador precedendo a derrocada psiquiátrica de que até hoje padece e que já então se anunciava de forma evidente. Uma clara evidência da tênue linha existente entre loucura e genialidade.
A enorme gama de estruturas melódicas explorada ao longo das faixas mostra o Arnaldo sambista; o Arnaldo roqueiro; e até mesmo o compositor jazzístico, como na célebre Honky tonky.
O álbum foi eleito pela revista Rolling Stone como o 34º melhor álbum brasileiro de todos os tempos.
Arnaldo Baptista 06/07/1948
Pianista de formação clássica, baixista e compositor, foi fundador do grupo Os Mutantes, formado em São Paulo em 1966, originalmente com Rita Lee e Sergio Dias, e que definiu rumos para o rock e a música pop brasileira. Arnaldo, um dos "malditos" da cultura brasileira, é considerado uma figura de transição entre o tropicalismo dos anos 70 e o rock brasileiro dos 80. Já foi internado em sanatórios e tentou o suicídio. Virou tema de vídeo e livro.
Em 1974 lançou um disco solo, "Loki?", e três anos depois montou a banda Patrulha do Espaço, que lançou discos nos anos 80. A partir de meados da década de 80 passa a se dedicar também à literatura e à pintura, até que em 1995 assina contrato com a gravadora Virgin Brasil, que lança "Singin' Alone".
Dorival Caymmi- Caymmi e seu violão - 1959
33º Ranking Rolling Stones Magazine
01 - Canoeiro |
02 - A jangada voltou só |
03 - Dois de fevereiro |
04 - É doce morrer no mar |
05 - Coqueiro de Itapoã |
06 - O mar |
07 - O vento |
08 - O bem do mar |
09 - Quem vem pra beira do mar.m |
10 - A lenda do Abaeté |
11 - Promessa de pescador |
12 - Noite de temporal |
Dorival Caymmi 30/04/1914
Compositor baiano responsável em grande parte pela imagem que a Bahia tem hoje em dia, seu estilo inimitável de compor e cantar influenciou várias gerações de músicos brasileiros. Em Salvador teve vários trabalhos antes de tentar a sorte como cantor de rádio, e como compositor ganhou um concurso de músicas de carnaval em 1936. Dois anos mais tarde foi para o Rio de Janeiro com o objetivo de realizar o curso preparatório de Direito e talvez arranjar um emprego como jornalista, profissão que já havia exercido em Salvador. Mas, incentivado pelos amigos, muda de idéia e resolve enveredar para a música. Primeiro, por obra do acaso, tem sua música "O Que É Que a Baiana Tem" incluída no filme "Banana da Terra", estrelado por Carmen Miranda. Em seguida sua música "O Mar" foi colocada em um espetáculo promovido pela então primeira-dama Darcy Vargas.
Daí em diante seu prestígio foi se ampliando. Passou a atuar na Rádio Nacional, onde conheceu a cantora Stella Maris, com quem se casou em 1940 e permanece casado até hoje. Seus filhos Dori, Danilo e Nana também são músicos. As canções que celebrizaram Caymmi versam na maioria das vezes sobre temas praieiros ou sobre a Bahia e as belezas da terra, o que colaborou para fixar, de certa forma, uma imagem do Brasil para o exterior e para os próprios brasileiros.
Algumas das mais marcantes são "A Lenda do Abaeté", "Promessa de Pescador", "É Doce Morrer no Mar", "Marina", "Não Tem Solução", "João Valentão", "Maracangalha", "Saudade de Itapoã", "Doralice", "Samba da Minha Terra", "Lá Vem a Baiana", "Suíte dos Pescadores", "Sábado em Copacabana", "Nem Eu", "Nunca Mais", "Saudades da Bahia", "Dora", "Oração pra Mãe Menininha", "Rosa Morena", "Eu Não Tenho Onde Morar", "Promessa de Pescador", "Das Rosas". Em 60 anos de carreira, Dorival Caymmi gravou cerca de 20 discos, mas o número de versões de suas músicas feitas por outros intérpretes é praticamente incalculável. Sua obra, considerada pequena em quantidade, compensa essa falsa impressão com inigualável número de obras-primas. A editora Lumiar lançou em 1994 o songbook com suas obras, acompanhado por três CDs.
Doces Bárbaros-Caetano-Bethania-Gal-Gil-1976
95º Ranking Rolling Stones Magazine
Doces Bárbaros é o nome de um grupo de MPB dos anos 70 formado por Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa. O grupo surgiu para comemorar os 10 anos de carreira solo dos seus componentes, que pretendiam além de realizar shows, gravar um disco ao vivo e registrar tudo em um documentário.
Como grupo, Doces Bárbaros pode ser descrito como uma típica banda hippie dos anos 70, mas sua característica marcante é a brasilidade e o regionalismo baiano, naturalidade de todos os integrantes.
O disco de 1976 é considerado por muitos uma obra-prima da música brasileira, mas, curiosamente, na época do lançamento, foi duramente criticado.
Idealizada por Maria Bethânia, a banda interpretou composições de Caetano e Gil, fora algumas canções de outros compositores como Fé cega, faca amolada de Milton Nascimento e o clássico popular Atiraste uma pedra, de Herivelto Martins.
Inicialmente o disco LP seria gravado em estúdio, mas por sugestão de Gal e Bethânia, foi o espetáculo que ficou registrado, sendo quatro daquelas canções gravadas pouco tempo antes no compacto duplo de estúdio, com as canções Esotérico, Chuckberry fields forever, São João Xangô Menino e O seu amor, todas gravações raras.
Na época da turnê, Gilberto Gil foi preso em Florianópolis por porte de drogas, fato que acabou sendo registrado no documentário Doces Bárbaros, dirigido por Jom Tob Azulay.
Depois disso já foi feito outro filme comemorativo, DVD, enredo da escola de samba GRES Estação Primeira de Mangueira em 1994 com a canção Atrás da verde e rosa só não vai quem já morreu (paráfrase da música Atrás do trio elétrico, lançada por Caetano em 1969), já comandaram trio elétrico no carnaval de Salvador, fizeram espetáculos na praia de Copacabana e uma apresentação para a Rainha da Inglaterra.
01-Eu e ela estávamos ali encostados na parede
02-Esotérico
03-Eu Te Amo
04-O Seu Amor
05-Quando
06-Pé Quente, Cabeça Fria
07-Peixe
08-Um Índio
09-São João, Xangô Menino
10-Nós, Por Exemplo
11-Os Mais Doces Bárbaros
CD 2
01-Os Mais Doces Bárbaros
02-Fé Cega Faca Amolada
03-Atiraste Uma Pedra
04-Pássaro Proibido
05-Chuckberry Fields Forever
06-Gênesis
07-Tarasca Guidon
Erasmo Carlos - Os Tremendões - 1970
31º Ranking Rolling Stones Magazine
01- Estou dez anos atrasado |
02 - Gloriosa |
03 - Espuma Congelada |
04 - Teletema |
05 - Jeep |
06 - Sentado a Beira do Caminho |
07 - Coqueiro Verde |
08 - Saudosismo |
09 - Aquarela do Brasil |
10 - A Bronca da Galinha Porque Viu o Galo Co... |
11 - Menina |
12 - Vou Ficar Nú Pra Chamar Sua Atenção |
13 - Sentado a La Vera Del Camino (Bônus Track) |
Erasmo Carlos 05/06/1941
Parceiro cativo de Roberto Carlos (praticamente todas as músicas que lançam são assinadas em dupla) e um dos grandes roqueiros brasileiros, o carioca Erasmo Carlos começou carreira musical em 1958 cantando no grupo The Sputniks, do qual ainda faziam parte Roberto, Tim Maia, Arlênio Lívio, Edson Trindade e China, todos integrantes da turma roqueira da Rua do Matoso, no bairro da Tijuca. Sem Tim, os Sputniks viraram The Snakes – mais tarde, perderiam Roberto também. O resultado é que, em 1962, Erasmo estaria cantando no grupo Renato e Seus Blue Caps, com quem gravou LP homônimo.
Seu primeiro grande sucesso viria em 1964, já em carreira solo: “Festa de Arromba”, composta em parceria com Roberto. No ano seguinte, Erasmo, seu parceiro e a cantora Wanderléa foram convidados para apresentarem o programa de auditório da TV Record Jovem Guarda, catalizador de toda aquela música jovem que estava sendo feita no Brasil. Rebatizado de “O Tremendão”, Erasmo iniciou uma longa fileira de sucessos: “Você Me Acende”, “Gatinha Manhosa”, “Terror dos Namorados”, “Vou Ficar Nu Para Chamar Sua Atenção”, “Minha Fama de Mau”, “Estou Dez Anos Atrasado”, “Vem Quente Que Estou Fervendo”, “Coqueiro Verde”, “Sentado à Beira do Caminho”, entre outros.
Ator nos filmes “Roberto Carlos e o Diamante Cor de Rosa”, “A 300 km por hora” e “Os Machões”, ele gravou nos anos 70 importantes LPs, como “Sonhos e Memórias – 1941-1972” (das músicas “Mané João” e “Mundo Cão”) e “1990 – Projeto Salvaterra”, dos hits “Sou uma Criança, Não Entendo Nada” e “Cachaça Mecânica” (de surpreendente êxito no mercado holandês). Voltaria ao sucesso esporadicamente nos anos 80, com as músicas “Mulher” (parceria com a mulher, Narinha), “Mesmo Que Seja Eu”, “Pega na Mentira” e “Close”. No final dos anos oitenta, Erasmo regravou sua “A Carta” em dueto com Renato Russo, da Legião Urbana. Em 1997, foi homenageado junto com Roberto Carlos pelo conjunto da obra, no XVII Prêmio Shell para a Música Brasileira.
Os Mutantes - Jardim Elétrico - 1971
72º Ranking Rolling Stones Magazine
01-Top top
02-Benvinda
03-Tecnicolor
04-El justiciero
05-It's very nice pra xuxu
06-Portugal de navio
07-Virginia
08-Jardim elétrico
09-Lady, lady
10-Saravá
11-Baby
Músicos
- Arnaldo Baptista: teclados, vocais
- Rita Lee: vocais
- Sérgio Dias: guitarras, vocais
- Liminha: baixo, vocais
- Dinho Leme: bateria
Participação:
- Rogério Duprat: arranjos orquestrais
Mutantes
Conjunto formado em São Paulo nos anos 60, passou por diversas formações e teve vários nomes (Wooden Faces, Six Sided Rockers, O Conjunto, O'Seis) até se consolidar como o trio Os Mutantes, em 1966, em um programa de televisão: Rita Lee, Arnaldo Baptista, Sérgio Dias. No ano seguinte, conseguiram o segundo lugar no festival da Record acompanhando Gilberto Gil em "Domingo no Parque". Em 1968 gravaram o clássico LP "Tropicália ou Panis et Circensis" na companhia de Gil, Caetano, Gal, Tom Zé e Nara Leão. No mesmo ano sai o primeiro LP só dos Mutantes, com os sucessos "Bat Macumba" (Gil), "Panis et Circensis" e "A Minha Menina" (Jorge Ben Jor).
Os Mutantes se consagraram como um grupo musicalmente criativo e com uma postura de deboche e irreverência. Apresentaram-se na França em 1969 e lançaram o segundo disco. Participaram de outros festivais, acompanhando Caetano Veloso em 1968 com "É Proibido Proibir" e atuando sozinhos com "Dom Quixote" e "2001" e em 1970 com "Ando Meio Desligado". O histórico show "Planeta dos Mutantes", realizado em 1969 no Teatro Casa Grande, no Rio, consagrou o grupo na cena roqueira inovadora da música brasileira.
Em 1972 lançaram "Mutantes e Seus Cometas no País dos Baurets", com um dos maiores sucessos da carreira, a "Balada do Louco". No fim desse ano o grupo se desfez e voltou depois em mais de uma ocasião com formações diferentes, que incluíram Liminha, Antônio Pedro Medeiros, Rui Mota, Dinho, Manito, Túlio. Rita Lee seguiu uma bem-sucedida carreira solo como roqueira e Os Mutantes viraram história, contando inclusive com um disco-tributo, "Triângulo sem Bermudas", gravado em 1996. Em 2000 a Universal lançou "Tecnicolor", um disco gravado em 1970 em Paris, com versões em inglês para "Ando Meio Desligado" ("I Feel a Little Spaced Out"), "Panis et Circensis", "A Minha Menina" ("She's My Shoo Shoo").
Tim Maia - 1970
25º Ranking Rolling Stones Magazine
01 - Coroné Antônio Bento
02 - Cristina
03 - Jurema
04 - Padre Cícero
05 - Flamengo
06 - Você Fingiu
07 - Eu Amo Você
08 - Primavera
09 - Risos
10 - Azul Da Cor Do Mar
11 - Cristina
12 - Tributo A Booker Pitman
Tim Maia é o primeiro álbum de estúdio gravado pelo cantor e compositor brasileiro Tim Maia, e lançado em 1970 pela Polydor, selo da antiga gravadora Polygram. O disco foi bem recebido pelo público, e foi um dos mais vendidos do ano seguinte ao seu lançamento. Contém clássicos da carreira de Tim Maia como "Azul da Cor do Mar" e "Primavera (Vai Chuva)".
O disco contém uma mistura de rock e soul. O LP foi eleito em uma lista da versão brasilieira da revista Rolling Stone como o 25º melhor disco brasileiro de todos os tempos. Quando lançou seu primeiro álbum, Tim Maia, no início da década de 1970, Tim Maia havia gravado apenas dois compactos.
Foi Nelson Motta, produtor musical, quem ajudou o então pouco conhecido Maia, após ter escutado a canção "Primavera (vai chuva)". Motta, que gostou muito do trabalho e da pessoa de Maia, o colocou em contato com Elis Regina, com quem gravou These are the songs, no ano de 1969. Isso chamou a atenção de sua gravadora, a Polydor, que acelerou o processo de gravação de seu primeiro long play. A gravação do disco de Tim Maia também foi recomendada pelo grupo musical de rock psicodélico Os Mutantes.
Neste álbum, Tim Maia incorporou na música brasileira o soul dos negros norte-americanos. Compôs com o músico paraibano Genival Cassiano a canção "Padre Cícero", uma canção que mistura os elementos principais do baião – ritmo mais popular no Nordeste do Brasil – ao soul, em uma homenagem à Padre Cícero. Mais de 30 anos depois, o disco ainda é referência pela riqueza das melodias e arranjos.
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