sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Moacir Santos - Coisas - 1965

23º Ranking Rolling Stones Magazine





Coisas é um álbum do um arranjador, compositor, maestro e multi-instrumentista brasileiro Moacir Santos, lançado em 1965.
"Coisas" é o álbum de estréia de Moacir Santos. Lançado em 1965 pelo selo Forma, o LP teve a produção de Roberto Quartin. As dez faixas do álbum foram nomeadas como "Coisas" - numeradas de 1 a 10, mas dispostas no LP fora de ordem.
O LP foi eleito em uma lista da versão brasileira da revista Rolling Stone como o 23º melhor disco brasileiro de todos os tempos.

Faixas


  1. Coisa nº 4 (Moacir Santos) - 04:03
  2. Coisa nº 10 (Mário Telles - Moacir Santos) - 02:47
  3. Coisa nº 5 (Mário Telles - Moacir Santos) - 02:27
  4. Coisa nº 3 (Moacir Santos) - 02:20
  5. Coisa nº 2 (Moacir Santos) - 02:43
  6. Coisa nº 9 (Moacir Santos) 04:57
  7. Coisa nº 6 (Moacir Santos)
  8. Coisa nº 7 (Moacir Santos) - 03:06
  9. Coisa nº 1 (Clóvis Mello - Moacir Santos) - 03:00
  10. Coisa nº 8 (Regina Werneck - Moacir Santos) - 03:08

Moacir Santos nascimento 08/04/1924

Nascido no sertão pernambucano, começou a tocar clarinete aos 11 anos. Ainda adolescente foi para Recife e em seguida excursionou com um circo pelo interior do estado e tocou em bandas. Nos anos 40 trabalhou na Bahia, Ceará e Paraíba. Por essa época aprendeu a tocar saxofone. Juntou-se à Orquestra Tabajara de Severino Araújo e foi para o Rio de Janeiro em 1948. Logo foi contratado pela Rádio Nacional, onde permaneceu por 19 anos. Além de instrumentista, atuava também como maestro e arranjador. Foi professor de Roberto Menescal, Nara Leão, Sergio Mendes e outros, e nos anos 50 e 60 compôs em parceria com músicos como Vinicius de Moraes e Mário Telles. É considerado um dos grandes mestres da renovação harmônica da MPB. Seu primeiro disco, "Coisas", foi lançado em 1965 pelo selo Forma com todas as dez faixas numeradas com esse nome. Mais tarde fez trilhas para cinema, trabalho que o levou para os Estados Unidos, para onde se mudou. Lá trabalha com cinema, é professor de música e passou a se interessar também por música erudita. Gravou discos pela gravadora Blue Note e vem esporadicamente ao Brasil, onde já recebeu diversas homenagens. Entre suas composições mais célebres e gravadas estão "Nanã" (com Mário Telles), "Menino Travesso", "Triste de Quem" e "Se Você Disser que Sim", todas com Vinicius de Moraes. O parceiro Vinicius o homenageou no "Samba da Bênção" (com Baden Powell): "Moacir Santos/ tu que não és um só, és tantos/ como este meu Brasil de todos os santos").

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