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sábado, 15 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
100 melhores discos da música brasileira
Número | Título | Lançamento | Artistas |
---|---|---|---|
1 | Acabou Chorare | 1972 | Novos Baianos |
2 | Tropicalia ou Panis et Circencis | 1968 | vários artistas |
3 | Construção | 1971 | Chico Buarque |
4 | Chega de Saudade | 1959 | João Gilberto |
5 | Secos & Molhados | 1973 | Secos & Molhados |
6 | A Tábua de Esmeralda | 1974 | Jorge Ben |
7 | Clube da Esquina | 1972 | Milton Nascimento & Lô Borges |
8 | Cartola | 1976 | Cartola |
9 | Os Mutantes | 1968 | Os Mutantes |
10 | Transa | 1972 | Caetano Veloso |
11 | Elis & Tom | 1974 | Elis Regina e Tom Jobim |
12 | Krig-ha, Bandolo! | 1973 | Raul Seixas |
13 | Da Lama Ao Caos | 1994 | Chico Science & Nação Zumbi |
14 | Sobrevivendo no Inferno | 1998 | Racionais MC's |
15 | Samba Esquema Novo | 1963 | Jorge Ben |
16 | Fruto Proibido | 1975 | Rita Lee&Tutti Frutti |
17 | Racional Vol. 1 | 1975 | Tim Maia |
18 | Afrociberdelia | 1996 | Chico Science & Nação Zumbi |
19 | Cabeça Dinossauro | 1986 | Titãs |
20 | Fa-Tal - Gal A Todo Vapor | 1971 | Gal Costa |
21 | Dois | 1986 | Legião Urbana |
22 | A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado | 1970 | Os Mutantes |
23 | Coisas | 1965 | Moacir Santos |
24 | Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura | 1967 | Roberto Carlos |
25 | Tim Maia | 1970 | Tim Maia |
26 | Expresso 2222 | 1972 | Gilberto Gil |
27 | Nós Vamos Invadir sua Praia | 1985 | Ultraje a Rigor |
28 | Roberto Carlos | 1971 | Roberto Carlos |
29 | Os Afro-Sambas | 1966 | Baden Powell e Vinícius de Moraes |
30 | A Dança da Solidão | 1972 | Paulinho da Viola |
31 | Os Tremendões | 1970 | Erasmo Carlos |
32 | Pérola Negra | 1973 | Luiz Melodia |
33 | Caymmi e Seu Violão | 1959 | Dorival Caymmi |
34 | Lóki? | 1974 | Arnaldo Baptista |
35 | Estudando o Samba | 1976 | Tom Zé |
36 | Falso Brilhante | 1976 | Elis Regina |
37 | Caetano Veloso | 1968 | Caetano Veloso |
38 | Maria Fumaça | 1977 | Banda Black Rio |
39 | Selvagem? | 1986 | Os Paralamas do Sucesso |
40 | Legião Urbana | 1985 | Legião Urbana |
41 | Meus Caros Amigos | 1976 | Chico Buarque |
42 | Bloco do Eu Sozinho | 2001 | Los Hermanos |
43 | Refazenda | 1975 | Gilberto Gil |
44 | Mutantes | 1969 | Os Mutantes |
45 | Raimundos | 1994 | Raimundos |
46 | Chaos A.D. | 1993 | Sepultura |
47 | João Gilberto | 1973 | João Gilberto |
48 | As Aventuras da Blitz | 1982 | Blitz |
49 | Tim Maia Racional Vol 2 | 1976 | Tim Maia |
50 | Revolver | 1975 | Walter Franco |
51 | Clara Crocodilo | 1980 | Arrigo Barnabé |
52 | Cartola | 1974 | Cartola |
53 | Novo Aeon | 1975 | Raul Seixas |
54 | Refavela | 1977 | Gilberto Gil |
55 | Nervos de Aço | 1973 | Paulinho da Viola |
56 | Amoroso | 1977 | João Gilberto |
57 | O Concreto já Rachou | 1986 | Plebe Rude |
58 | Composer Of Desafinado Plays | 1963 | Tom Jobim |
59 | Canção do Amor Demais | 1958 | Elizeth Cardoso |
60 | Gil & Jorge: Ogum, Xangô | 1975 | Gilberto Gil e Jorge Ben |
61 | Força Bruta | 1970 | Jorge Ben |
62 | MM | 1989 | Marisa Monte |
63 | Milagre dos Peixes | 1973 | Milton Nascimento |
64 | Show Opinião | 1965 | Vários Artistas |
65 | Nelson Cavaquinho | 1973 | Nelson Cavaquinho |
66 | Cinema Transcendental | 1979 | Caetano Veloso |
67 | África Brasil | 1976 | Jorge Ben |
68 | Ventura | 2003 | Los Hermanos |
69 | Samba Esquema Noise | 1994 | Mundo Livre S/A |
70 | Getz/Gilberto | 1963 | João Gilberto, Stan Getz e Tom Jobim |
71 | Noel Rosa e Aracy de Almeida | 1950 | Aracy de Almeida |
72 | Jardim Elétrico | 1971 | Os Mutantes |
73 | Ângela Rô Rô | 1979 | Ângela Rô Rô |
74 | Õ Blésq Blom | 1989 | Titãs |
75 | Tim Maia | 1971 | Tim Maia |
76 | A Bad Donato | 1970 | João Donato |
77 | Canções Praieiras | 1954 | Dorival Caymmi |
78 | Gilberto Gil | 1968 | Gilberto Gil |
79 | Álibi | 1978 | Maria Bethânia |
80 | Gal Costa | 1969 | Gal Costa |
81 | Psicoacústica | 1988 | Ira! |
82 | O Inimitável | 1968 | Roberto Carlos |
83 | Matita Perê | 1973 | Tom Jobim |
84 | Qualquer Coisa | 1975 | Caetano Veloso |
85 | Jovem Guarda | 1965 | Roberto Carlos |
86 | Beleléu, Leléu, Eu | 1980 | Itamar Assumpção e Banda Isca de Polícia |
87 | Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão | 1994 | Marisa Monte |
88 | Nada como um Dia após o Outro Dia | 2002 | Racionais MC's |
89 | Meio Desligado | 1994 | Kid Abelha |
90 | Quem é Quem | 1973 | João Donato |
91 | Cantar | 1974 | Gal Costa |
92 | Wave | 1967 | Tom Jobim |
93 | Lado B Lado A | 1999 | O Rappa |
94 | Vivendo e Não Aprendendo | 1986 | Ira! |
95 | Doces Bárbaros | 1976 | Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia |
96 | A Sétima Efervescência | 1997 | Júpiter Maçã |
97 | Araçá Azul | 1973 | Caetano Veloso |
98 | Elis | 1972 | Elis Regina |
99 | Revoluções por Minuto | 1985 | RPM |
100 | Circense | 1980 | Egberto Gismonti |
Caetano Veloso - Qualquer Coisa - 1975
84º Ranking Rolling Stones Magazine
Faixas
- Qualquer coisa (Caetano Veloso)
- Da maior importância (Caetano Veloso)
- Samba e amor (Chico Buarque)
- Madrugada e amor (José Messias)
- A tua presença morena (Caetano Veloso)
- Drume Negrinha (Drume negrita) (Ernesto Grenet)
- Jorge de Capadócia (Jorge Ben)
- Eleanor Rigby (McCarney, Lennon)
- For No One (McCartney, Lennon)
- Lady Madonna (McCartney, Lennon)
- La flor de la canela (Chabuca Granda)
- Nicinha (Caetano Veloso)
Kid Abelha - Meio Desligado - 1995
89º Ranking Rolling Stones Magazine
1. Deus (Apareça na televisão)
2. Alice (Não me escreva aquela carta de amor)
3. Gosto de ser cruel
4. Como eu quero
5. Porque não eu
6. Seu espião
7. Eu tive um sonho
8. O beijo
9. Cristina
10.No meio da rua
11.Nada por mim
12.Grand' hotel - Introdução
13.Grand' hotel
14.Solidão que nada
15.Canário do reino
1. Deus (Apareça na televisão)
2. Alice (Não me escreva aquela carta de amor)
3. Gosto de ser cruel
4. Como eu quero
5. Porque não eu
6. Seu espião
7. Eu tive um sonho
8. O beijo
9. Cristina
10.No meio da rua
11.Nada por mim
12.Grand' hotel - Introdução
13.Grand' hotel
14.Solidão que nada
15.Canário do reino
Meio Desligado é o segundo álbum ao vivo da banda brasileira de pop rock Kid Abelha e Os Abóboras Selvagens, posteriormente conhecidos apenas como Kid Abelha, lançado originalmente em 1994 pela Warner Music. O álbum vendeu certa de 600 mil cópias, ganhando disco de platina duplo pela ABPD, sendo o disco que mais vendeu da banda até aquele momento e marcando o sucesso da canção "Solidão Que Nada"
Foi o primeiro acústico da banda.
Acontece uma certa renovação do público da banda. O disco atinge uma vendagem extraordinária, ganhando o primeiro duplo de platina. Traz uma versão meio mística de Deus (Apareça na Televisão); deliciosas versões românticas para Alice (Não Me Escreva Aquela Carta de Amor), Seu Espião, Porque Não Eu? e Gosto de Ser Cruel, com bastante violão e piano; No Meio da Rua vem com uma versão meio country; três regravações, sendo elas Canário do Reino, Cristina (de Tim Maia) e Solidão Que Nada (de Cazuza). Também os sucessos Grand' Hotel, Como Eu Quero e Eu Tive um Sonho preenchiam o disco. Apesar de ser um disco acústico gravado ao vivo, não teve versão em home vídeo. É o último trabalho da banda lançado em LP.
Plebe Rude - O Concreto já rachou - 1986
57º Ranking Rolling Stones Magazine
1 Até quando esperar
(André X, Gutje, Philippe Seabra)
(André X, Gutje, Philippe Seabra)
2 Proteção
(Philippe Seabra)
(Philippe Seabra)
3 Johnny vai à guerra [Outra vez]
(Plebe Rude)
(Plebe Rude)
4 Minha renda
(Philippe Seabra, Plebe Rude)
(Philippe Seabra, Plebe Rude)
5 Sexo e karatê
(André X, Jander Bilaphra)
(André X, Jander Bilaphra)
6 Seu jogo
(André X, Gutje, Philippe Seabra, Jander Bilaphra)
(André X, Gutje, Philippe Seabra, Jander Bilaphra)
7 Brasília
(Plebe Rude)
(Plebe Rude)
O Concreto Já Rachou foi o primeiro álbum gravado pela banda brasileira de punk rock Plebe Rude.
Lançado como um mini LP contendo sete faixas e produzido por Herbert Vianna integrante da banda Os Paralamas do Sucesso. Comercialmente, é o álbum mais bem sucedido da banda, alcançando disco de ouro com cerca de 200.000 cópias.
Contém músicas que fizeram grande sucesso nas rádios como "Até Quando Esperar" e "Proteção". É considerado um dos melhores discos do rock brasileiro. Um exemplo disso é que este álbum está na lista dos 100 melhores discos da música brasileira, feita pela revista Rolling Stone, ficando em 57º lugar. O álbum é executado por inteiro na maioria dos shows da banda. Isso deve-se ao fato do LP apresentar apenas 7 músicas.
Recentemente, o álbum foi relançado ao lado do primeiro disco da Legião Urbana, também de 1985 e do primeiro álbum do Capital Inicial, de 1986.
Plebe Rude
Banda de rock formada em 1981 em Brasília (Phillipe Seabra, guitarra e voz; Jander Ribeiro, guitarra; André X, baixo; Gultje, bateria), começou se destacando no meio punk-rock por volta de 1982, em uma época em que a efervescência roqueira da capital federal era grande.
Mais tarde foram para São Paulo, onde tocaram com Ira e para o Rio, onde dividiram palco com Paralamas do Sucesso e Legião Urbana. O primeiro álbum, o mini LP "O Concreto Já Rachou", de 1986, lançou a banda com sucesso. Incluía as faixas "Até Quando Esperar", "Proteção" e "Johnny Vai à Guerra". Depois de mais dois discos lançados nos anos 80 ("Nunca Fomos Tão Brasileiros" e "Plebe Rude III"), separaram-se por um tempo e voltaram a tocar juntos na década de 90, quando os três primeiros discos foram relançados em CD, numa caixa intitulada "Portfolio".
Em 2000 lançam "Enquanto a Trégua Não Vem" um CD ao vivo com músicas inéditas e velhos sucessos. Neste ano, a Plebe Rude, conforme prometido naquela volta temporária, lançou o CD em várias capitais e se juntou poucas vezes ao ano para shows esporádicos.
Mas só em 2003 que Philippe Seabra e André X, fundadores da Plebe Rude, resolveram que era a hora da banda voltar de vez. Em 2004 chamaram o Clemente - vocalista e guitarrista da banda irmã da Plebe em SP, Os Inocentes - e o baterista de Brasília, o ex-Maskavo Txotxa. O novo disco, intitulado "R ao contrário", está em fase de finalização.
Arnaldo Baptista - Loki - 1974
34º Ranking Rolling Stones Magazine
01- Será que eu vou virar bolor |
02- Uma pessoa só |
03- Não estou nem aí |
04- Vou me afundar na lingerie |
05- Honky tonky (patrulha do espaço) |
06- Cê ta pensando que eu sou loki |
07- Desculpe |
08- Navegar de novo |
09- Te amos podes crer |
10- É fácil |
Foi lançado em 1974 depois de um suposto ataque nervoso e é considerado um dos melhores álbuns dos anos 70. O álbum expressa sua angústia perante a sociedade pós-contemporânea, unida à análise de sufocantes aspectos da humanidade: solidão, drogas, sexo e até óvnis.
Nesse álbum seminal, Arnaldo Baptista expõe de forma pungente - e até mesmo ressentida, a despeito de seu enorme talento - sua infelicidade, decepção e arrependimento; Devastado pelo divórcio com Rita Lee, Arnaldo realiza algumas de suas composições mais inspiradas e melancólicas, no que seria uma espécie de último lampejo criador precedendo a derrocada psiquiátrica de que até hoje padece e que já então se anunciava de forma evidente. Uma clara evidência da tênue linha existente entre loucura e genialidade.
A enorme gama de estruturas melódicas explorada ao longo das faixas mostra o Arnaldo sambista; o Arnaldo roqueiro; e até mesmo o compositor jazzístico, como na célebre Honky tonky.
O álbum foi eleito pela revista Rolling Stone como o 34º melhor álbum brasileiro de todos os tempos.
Arnaldo Baptista 06/07/1948
Pianista de formação clássica, baixista e compositor, foi fundador do grupo Os Mutantes, formado em São Paulo em 1966, originalmente com Rita Lee e Sergio Dias, e que definiu rumos para o rock e a música pop brasileira. Arnaldo, um dos "malditos" da cultura brasileira, é considerado uma figura de transição entre o tropicalismo dos anos 70 e o rock brasileiro dos 80. Já foi internado em sanatórios e tentou o suicídio. Virou tema de vídeo e livro.
Em 1974 lançou um disco solo, "Loki?", e três anos depois montou a banda Patrulha do Espaço, que lançou discos nos anos 80. A partir de meados da década de 80 passa a se dedicar também à literatura e à pintura, até que em 1995 assina contrato com a gravadora Virgin Brasil, que lança "Singin' Alone".
Dorival Caymmi- Caymmi e seu violão - 1959
33º Ranking Rolling Stones Magazine
01 - Canoeiro |
02 - A jangada voltou só |
03 - Dois de fevereiro |
04 - É doce morrer no mar |
05 - Coqueiro de Itapoã |
06 - O mar |
07 - O vento |
08 - O bem do mar |
09 - Quem vem pra beira do mar.m |
10 - A lenda do Abaeté |
11 - Promessa de pescador |
12 - Noite de temporal |
Dorival Caymmi 30/04/1914
Compositor baiano responsável em grande parte pela imagem que a Bahia tem hoje em dia, seu estilo inimitável de compor e cantar influenciou várias gerações de músicos brasileiros. Em Salvador teve vários trabalhos antes de tentar a sorte como cantor de rádio, e como compositor ganhou um concurso de músicas de carnaval em 1936. Dois anos mais tarde foi para o Rio de Janeiro com o objetivo de realizar o curso preparatório de Direito e talvez arranjar um emprego como jornalista, profissão que já havia exercido em Salvador. Mas, incentivado pelos amigos, muda de idéia e resolve enveredar para a música. Primeiro, por obra do acaso, tem sua música "O Que É Que a Baiana Tem" incluída no filme "Banana da Terra", estrelado por Carmen Miranda. Em seguida sua música "O Mar" foi colocada em um espetáculo promovido pela então primeira-dama Darcy Vargas.
Daí em diante seu prestígio foi se ampliando. Passou a atuar na Rádio Nacional, onde conheceu a cantora Stella Maris, com quem se casou em 1940 e permanece casado até hoje. Seus filhos Dori, Danilo e Nana também são músicos. As canções que celebrizaram Caymmi versam na maioria das vezes sobre temas praieiros ou sobre a Bahia e as belezas da terra, o que colaborou para fixar, de certa forma, uma imagem do Brasil para o exterior e para os próprios brasileiros.
Algumas das mais marcantes são "A Lenda do Abaeté", "Promessa de Pescador", "É Doce Morrer no Mar", "Marina", "Não Tem Solução", "João Valentão", "Maracangalha", "Saudade de Itapoã", "Doralice", "Samba da Minha Terra", "Lá Vem a Baiana", "Suíte dos Pescadores", "Sábado em Copacabana", "Nem Eu", "Nunca Mais", "Saudades da Bahia", "Dora", "Oração pra Mãe Menininha", "Rosa Morena", "Eu Não Tenho Onde Morar", "Promessa de Pescador", "Das Rosas". Em 60 anos de carreira, Dorival Caymmi gravou cerca de 20 discos, mas o número de versões de suas músicas feitas por outros intérpretes é praticamente incalculável. Sua obra, considerada pequena em quantidade, compensa essa falsa impressão com inigualável número de obras-primas. A editora Lumiar lançou em 1994 o songbook com suas obras, acompanhado por três CDs.
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