sábado, 8 de dezembro de 2012

Titãs - O blesq blow - 1989

74º Ranking Rolling Stones Magazine




01 - Introdução por Mauro e Quitéria
02 - Miséria
03 - Racio Símio
04 - O Camelo e o Dromedário
05 - Palavras
06 - Medo
07 - Natureza Morta
08 - Flores
09 - O Pulso
10 - 32 Dentes
11 - Faculdade
12 - Deus e o Diabo
13 - Vinheta Final Por Mauro e Quitéria

Õ Blésq Blom marcou nova mudança na sonoridade dos Titãs ao final da década de 80, deixando de lado o som "sujo" que a banda desenvolvera três anos antes e então abordando sonoridades que remetiam ao Tropicalismo, à world music e ao pop eletrônico.

Considerado pelo jornalista musical José Augusto Lemos, na época editor-chefe da revista Bizz, como sendo "o vinil mais bem produzido que este país já viu", o disco teve excelente repercussão dentro da crítica e boa aceitação por parte de público. Até o fim de 1990, alcançou venda de 220 mil cópias, no rastro de canções como "Flores", "O Pulso" e "Miséria". 

Para contribuir no novo toque de brasilidade, o grupo convidou para ilustre participação a dupla de repentes pernambucanos Mauro (ex-estivador e auto-intitulado "O Rei do Rock") e sua esposa Quitéria, que cantavam com um poliglotismo curioso, misturando palavras em inglês, italiano, grego, russo e japonês. São deles as vinhetas de introdução e fechamento do disco. 

Além disso, foi também criação de Mauro o estranho nome do álbum, a ser "traduzido" como "os primeiros homens que andaram sobre a terra". Boa parte do disco se apoiou em programações eletrônicas e teclados (por exemplo, "Miséria", "O Pulso" e "Deus e o Diabo", esta última não tendo agradado Marcelo Fromer e Tony Bellotto justamente pela falta de ênfase nas guitarras), mas veio contar também com o pop rock tipicamente brasileiro ("Flores", "Palavras"), o rock pesado em "Medo" e sonoridade puxada para o country de "32 Dentes".

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