75º Ranking Rolling Stones Magazine
Tim Maia é o segundo álbum de estúdio lançado em 1971 pelo cantor e compositor brasileiro Tim Maia. Apresenta alguns sucessos do cantor como "Não Quero Dinheiro", "A Festa de Santo Reis" e "Você". O LP foi eleito em uma lista da versão brasilieira da revista Rolling Stone como o 75º melhor disco brasileiro de todos os tempos.
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Tim Maia 28/09/1942 15/03/1998
Pai da soul music brasileira, Tim
Maia começou na música tocando bateria, mas logo passou para o violão. Em 1957,
fundou no bairro carioca da Tijuca o grupo de rock Os Sputniks, do qual
participaram Roberto e Erasmo Carlos. Em 1959, foi para os Estados Unidos, onde
estudou inglês e entrou em contato com a soul music, chegando a participar de
um grupo vocal, o The Ideals. Em 1969, foi chamado para gravar em dueto com
Elis Regina a sua composição “These Are The Songs” no disco da cantora.
A projeção rendeu um convite para um LP, “Tim Maia” (1970), que obteve grande sucesso graças às músicas “Primavera” (de Cassiano) e “Azul da Cor do Mar” (de Tim). Nos anos seguintes, mais discos e mais sucessos, como “Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar)”, “Réu Confesso”, “Gostava Tanto de Você” (Edson Trindade). Em 1975, convertido à seita Universo em Desencanto, gravou os dois volumes “Tim Maia Racional”, por sua própria gravadora, a Seroma. No ano seguinte, estava de volta à Polydor e ao repertório secular. Mais sucessos seguiram: “Sossego” (do LP “Tim Maia Disco Club”, de 1978), “Descobridor dos Sete Mares” (faixa-título do LP de 1983, que também trouxe “Me Dê Motivo”) e “Do Leme ao Pontal” (de “Tim Maia”, 1986). Descontente com as gravadoras, Tim retomou a idéia da editora Seroma e da gravadora Vitória Régia Discos, pela qual passou a fazer seus lançamentos.
A projeção rendeu um convite para um LP, “Tim Maia” (1970), que obteve grande sucesso graças às músicas “Primavera” (de Cassiano) e “Azul da Cor do Mar” (de Tim). Nos anos seguintes, mais discos e mais sucessos, como “Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar)”, “Réu Confesso”, “Gostava Tanto de Você” (Edson Trindade). Em 1975, convertido à seita Universo em Desencanto, gravou os dois volumes “Tim Maia Racional”, por sua própria gravadora, a Seroma. No ano seguinte, estava de volta à Polydor e ao repertório secular. Mais sucessos seguiram: “Sossego” (do LP “Tim Maia Disco Club”, de 1978), “Descobridor dos Sete Mares” (faixa-título do LP de 1983, que também trouxe “Me Dê Motivo”) e “Do Leme ao Pontal” (de “Tim Maia”, 1986). Descontente com as gravadoras, Tim retomou a idéia da editora Seroma e da gravadora Vitória Régia Discos, pela qual passou a fazer seus lançamentos.
Regravado por artistas do pop (Paralamas do Sucesso, Marisa Monte), Tim
retribuiu a homenagem gravando “Como Uma Onda”, de Lulu Santos e Nelson Motta,
que foi grande sucesso nos anos 90, juntamente com seu álbum ao vivo, de 1992.
De Jorge Ben Jor, ganharia o apelido de “síndico”, na música “W Brasil”. Ao
longo da década, Tim gravaria discos de bossa nova (um deles com Os Cariocas) e
de versões clássicos do pop e do soul (“What a Wonderful World”). Em 1998, no
show no Teatro Municipal de Niterói, que seria gravado para um especial de TV,
o cantor sentiu-se mal, vindo a falecer uma semana depois. No ano seguinte,
seria homenageado por vários artistas da MPB num show tributo, que se
transformou em disco, especial de TV e vídeo.
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