96º Ranking Rolling Stones Magazine
01. Um Lugar do caralho |
02. As Tortas e As Cucas |
03. Querida Super hist X Mr. Frog |
04. Pictures And Paintings |
05. Eu e Minha Ex |
06. Walter Victor |
07. As Outras que Me Querem |
08. Sociedades Humanóides Fantásticas |
09. O Novo Namorado |
10. Miss Lexotan 6mg Garota |
11.The Freaking Alice |
12. Essência Interior |
13.Canção Para Dormir |
14. A sétima Efervescencia Intergalactica |
Júpiter Maçã
Flávio
Basso, também conhecido como Júpiter Maçã ou Jupiter Apple (Porto Alegre, 26 de
janeiro de 1968), é cantor, compositor, cineasta e guitarrista brasileiro de
carreira solo.
Ainda
utilizando o nome artístico de Flávio Basso, integrou as bandas TNT e Os
Cascavelletes.
Seu primeiro
disco solo, A Sétima Efervescência (1997), é calcado nos moldes de The Piper at
the Gates of Dawn, do Pink Floyd, com psicodeliae experimentação (e por um leve
momento, um prenúncio de sua obra ulterior, o final de "Sociedades
Humanóides Fantásticas", uma bossa-nova psicodélica). As músicas desse
disco são grandes referências do rock gaúcho. Contém algumas fixadas no
imaginário underground, como "Um Lugar do Caralho" (regravada por
Wander Wildner no disco Baladas Sangrentas), "Eu e Minha Ex" (com a
parceria de Marcelo Birck nos arranjos), "As Tortas e as Cucas" e
"Essência Interior".
Após
experimentar um grande sucesso com o lançamento desse disco, torna-se Jupiter
Apple, compõe em inglês, e decide misturar bossa-nova e vanguarda. Muitos fãs
não o entenderam, preferindo a psicodelia mais acessível de A Sétima
Efervescência. Essa mistura inusitada está muito bem feita no seu segundo
disco, Plastic Soda (1999). Ele começa com uma canção de nove minutos, "A
Lad and a Maid in the Bloom", que define o caráter inovador do disco.
Em 2002 é
lançado Hiss civilization, o disco mais ambicioso (e talvez incompreendido) de
Jupiter Apple. Longas experimentações eletrônicas (destaque para "The
Homeless and the Jet Boots Boy"), bossas elétricas e lounge, valsa,
cítaras e moogs, condensados em momentos, ora de leveza, ora de paranóia. É seu
disco mais hermético: se, para os que estavam acostumados com o rock and roll
de Os Cascavelletes, a A Sétima Efervescência já era algo inesperado
(psicodelia em doses cavalares), a reação causada pelos dois discos da fase
Apple são ainda mais dramáticas.
Em 2006 era esperado o lançamento do disco Uma Tarde na
Fruteira. Nele, o "Apple" volta a ser "Maçã", mas continua
explorando o lado brasileiro e experimental, com músicas já eternizadas no
subconsciente do underground porto-alegrense, como "A Marchinha Psicótica
de Dr. Soup". Esse álbum pode ser considerado o mais acessível do autor.
De certa forma, tudo que já foi composto pelo Júpiter está resumido neste
disco: desde canções mod sessentistas, levezas jazz, baladas domingueiras à Bob
Dylan com concretismos e timbres eletrônicos. Em 19 de Julho de 2012 caiu do
segundo andar do prédio onde morava em Porto Alegre, ficando internado em de
saúde regular no setor de traumatologia do Hospital de Pronto Socorro de Porto
Alegre.
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